Reparação óssea em defeitos críticos de calvária de ratos com osso bovino

Imagem do livro Reparação óssea em defeitos críticos de calvária de ratos com osso bovino
Título: Reparação óssea em defeitos críticos de calvária de ratos com osso bovino
Área do Conhecimento: Ciências Agrárias
ISBN: 978-65-89929-55-0
DOI: 10.53268/BKF22050500
Publicado: 10/06/2022

O propósito do estudo que originou este livro foi a avaliação microscópica do processo de reparação óssea utilizando partículas de osso de origem bovina em defeitos críticos criados em calvária de ratos. Foram utilizados 24 ratos da linhagem Wistar, que foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos. Nos animais do grupo 1, considerado como grupo controle foi realizado o defeito ósseo crítico, o qual foi preenchido apenas pela membrana de colágeno absorvível e nos do grupo 2, o defeito ósseo crítico foi preenchido por enxerto particulado de osso de origem bovina, sobre o qual foi posicionada a membrana colágena absorvível. Os animais de ambos os grupos foram sacrificados aos 30 e 60 dias por sobre dose anestésica.

Na avaliação microscópica, observou-se no grupo controle aos 30 dias, o defeito ósseo preenchido por tecido conjuntivo rico em fibroblastos e capilares, principalmente na sua região central. Junto aos cotos ósseos, visualiza-se neoformação óssea discreta acontecendo em direção ao centro do defeito ósseo sendo possível identificar a área onde foi realizada a osteotomia e aos 60 dias os defeitos ósseos continuavam preenchidos por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas, porém menos celularizadas. Junto aos cotos ósseos, observava-se neoformação óssea com aspecto de normalidade e bordas arredondadas. No grupo experimental aos 30 dias, observa-se no defeito ósseo tecido conjuntivo rico em fibroblastos e proliferação capilar intensa além das partículas do biomaterial implantadas. A neoformação óssea junto aos cotos ósseos apresenta-se discreta Junto às partículas do biomaterial, observa-se tecido conjuntivo rico em fibroblastos dispostos paralelamente às partículas e sem resposta inflamatória. Aos 60 dias observa-se intensa neoformação óssea preenchendo parcialmente o defeito ósseo e partículas do biomaterial. As partículas localizadas mais profundamente no defeito ósseo estavam envolvidas por tecido ósseo neoformado e as mais superficiais, por tecido conjuntivo fibroso organizado. A avaliação histológica demonstrou que mesmo em defeitos críticos, quando associados a um biomaterial de boa qualidade e membranas de proteção, a regeneração será satisfatória.

Desejo uma  boa leitura!

  • MARGARETH ROSA DE OLIVEIRA
  • MARGARETH ROSA DE OLIVEIRA VINCI

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