CIRURGIA DA FIBRILAÇÃO ATRIAL CRÔNICA COM ULTRASSOM EM PACIENTES COM LESÃO VALVAR MITRAL: PARTE I

Imagem do livro Avanços Científicos em Medicina 3
Título: CIRURGIA DA FIBRILAÇÃO ATRIAL CRÔNICA COM ULTRASSOM EM PACIENTES COM LESÃO VALVAR MITRAL: PARTE I
DOI: 10.53268/BKF22040503
Objetivo: Avaliar tratamento cirúrgico da FAC com US em pacientes com lesão valvar mitral, considerando-se caracterização clínica pré-operatória e acompanhamento desses pacientes no pós-operatório imediato, na alta hospitalar e tardio até 60 meses. Métodos: Foram estudados 100 pacientes portadores de FAC e lesão valvar mitral submetidos a tratamento cirúrgico por meio de ablação com US. Dados foram obtidos em prontuários, incluindo sinais e sintomas, doença de base, classe funcional, tempo de permanência hospitalar, tempo de procedimento cirúrgico, tempo de ablação, complicações imediatas, alta hospitalar e tardias até 60 meses. Foi utilizada curva atuarial (Kaplan-Meier) para estudo da permanência sem recidiva após 12, 24, 36, 48 e até 60 meses em pacientes com FAC. Resultados: 86% tinham doença valvar mitral reumática, 14% degeneração mitral, 40% eram portadores de insuficiência mitral e 36% estenose mitral. Principais sintomas incluíram palpitações (70%), insuficiência cardíaca congestiva (70%) e episódio prévio de edema agudo de pulmão (27%). Resultados imediatos mostraram que 94% dos pacientes submetidos à ablação com US reverteram o ritmo de FAC, 86% em ritmo sinusal e 8% em bloqueio atrioventricular. Na alta hospitalar observou-se manutenção do ritmo sinusal em 86 pacientes e recidiva da FAC em 8. No acompanhamento, após 60 meses, 83,8% dos pacientes mantinham o ritmo sinusal. Conclusão: O tratamento cirúrgico da FAC com US concomitante e a cirurgia valvar mitral é factível e satisfatório, com manutenção do ritmo sinusal na maioria dos pacientes (83,8%), após 60 meses de seguimento.
  • ALEXANDRE VISCONTI BRICK
  • DOMINGO MARCOLINO BRAILE

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