O objetivo principal é contribuir para estabelecer critérios inovadores de quantificação da precipitação para a região coberta pelo novo radar meteorológico Doppler dupla-polarização banda S. Utilizou-se medidas polarimétricas, disdrométricas e pluviométricas para o cálculo da distribuição de tamanho de gotas (DTGs), das taxas de chuva, das relações Z-R, KDP-R e ZDR-R para a classificação dos hidrometeoros e quantificação da chuva. O levantamento da relação KDP-R e calibração com taxa de chuva acomulada foi comprometido por não houver pluviosidade > 30 mm.h-1 no período estudado. Os resultados obtidos com a polarimetria ZDR e calibração com taxas instantâneas, foram satisfatórios. A classificação dos hidrometeoros com medidas de superfície do disdrômetro, caracterizou a microfísica das gotas que apresentou resultados condizentes das relações polarimétricas ZDR-R. Nas taxas de chuva > 2 mm.h-1 e < 6 mm.h-1, conferiu-se gotas com diâmetros >1 mm, totalizando 126 gotas, que variaram entre 0,187-1,375 mm de diâmetro, a maior frequência da DTGs ocorreu na classe de 0,427 mm de diâmetro com 79.785 gotas. Para taxa de chuva < 2 mm.h-1 as gotas variaram entre 0,187-0,937 mm de diâmetro com 83.812 gotas, com maior frequência da DTGs na classe de 0,312 mm de diâmetro. As correlações polarimétricas ZDR-R apresentaram poucas dispersões do que as tradicionais Z-R que pressupõe boa estimativa na quantificação de chuva. As medidas do radar superestimaram as taxas instantânea dos pluviômetros em quase todo período, com viés máximo de 10,23 e mínimo de -0,14. A polarimetria ZDR estimou satisfatoriamente a taxa instantânea, com RMS de 1,00.