A epidemia de COVID-19 foi elevada ao status de pandemia em março de 2020 pela OMS e estende-se até o momento atual em 2021. Os cuidados para mitigação da disseminação de doenças através de medidas de biossegurança já estavam presentes na Odontologia, mas foram redobrados durante a pandemia. O objetivo do estudo foi revisar a literatura acerca da biossegurança na Odontologia durante a pandemia e identificar abordagens para minimização do risco de infecção por SARS-CoV-2. Trata-se de revisão integrativa da literatura através das bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) que utilizou os descritores combinados: (“coronavirus” OR “covid-19”) AND “dentistry” AND (“containment of biohazards” OR “aerosols”). Foram coletados artigos publicados entre 2020 e 2021 e critérios de inclusão e exclusão foram estabelecidos. Dos 29 artigos selecionados, 18 trouxeram como temática central os aerossóis odontológicos, 8 abordaram protocolos e experiências globais frente à pandemia de COVID-19 e 2, medidas de proteção e equipamentos de proteção individual. Observou-se uma preocupação geral em todos os artigos com os riscos oferecidos no ambiente odontológico para a propagação de patógenos, em especial, o SARS-CoV-2, devido à intensa produção de aerossóis que ocorre na maioria dos procedimentos realizados no dia-a-dia da equipe de saúde bucal. Medidas que promovam a redução desse risco estão sendo propostas. O estudo ressalta a necessidade de novas abordagens em odontologia com foco na prevenção do agravamento do número de casos de doenças de forma que haja promoção de saúde bucal através de procedimentos livres de aerossóis.