O presente trabalho procura compreender a fase investigativa. Partindo-se da noção de sociedade do risco e emergência penal, busca-se construir uma análise e entendimento de que a fase investigativa pode, por vezes, na prática, ser um mero procedimento inquisitorial no qual o investigado é objeto da ação estatal, e não sujeito de direitos. Buscar-se-á explicar e categorizar o direito penal aplicado. Para isso este ensaio utilizará das lições de campo bourdieusiano, discursando com a compreensão sociológica jurídica que categoriza esse fenômeno em tipos ideias trazida por Selzinck e Nonet, juntamente com a concepção harbermasiana de discurso punitivo.