O processo de urbanização desenfreada torna o meio físico vulnerável às ações antrópicas, e condiciona a vários problemas de ordem socioambientais. O excesso de superfícies impermeabilizadas, resultante do acelerado crescimento urbano, reduz a infiltração da água da precipitação e aumenta a velocidade do escoamento da água em superfície, neste sentido, provoca alterações morfológicas nas vertentes e no funcionamento dos fluxos hídricos superficiais e subsuperficiais. À medida que a impermeabilização produzida pela urbanização aumenta, as alterações são mais intensas e os riscos de degradação tornam-se mais críticos. O conhecimento da dinâmica das vertentes e dos efeitos da urbanização sobre ela, fornecem subsídios para um planejamento urbano sustentável.