Título:
O BRINCAR E AS ATIVIDADES MOTORAS NO TRATAMENTO DE CÂNCER INFANTIL: REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
10.53268/BKF21110402
O câncer infantil altera a rotina da criança e diminui possibilidades de brincar e praticar atividades motoras. O objetivo geral deste estudo foi realizar uma revisão sistemática sobre brincar e ou praticar atividades motoras em tratamentos de câncer infantil. Adotou-se o método de revisão bibliográfica indicada por Severino e utilizou-se os indexadores do portal de periódicos da CAPES. Foram encontrados 23 estudos com brincar e 21 estudos com atividades motoras em tratamento de câncer infantil. Foram encontradas evidências de que o brincar auxilia no enfrentamento do câncer, na adesão ao tratamento e na diminuição de sentimentos negativos e de comportamentos não-facilitadores, além de indícios de que o brincar pode ser utilizado para oferecer momentos de alegria em meio à dor e aos processos invasivos. Porém, estes estudos não consideram o lúdico como um fim em si mesmo, apenas como meio facilitador de adesão ao tratamento oncológico. Os estudos referentes à atividade motora e câncer infantil trazem indícios de que a prática de tais atividades é segura e viável e pode auxiliar as crianças nos aspectos físicos, sociais e psicológicos e a falta da mesma pode causar prejuízos em relação à tais aspectos, além do fato de que crianças expostas ao tratamento oncológico apresentam níveis baixos de atividade física. Os cuidados e os riscos dessa prática com crianças com câncer estão relacionados à verificação da pressão arterial e da temperatura antes de iniciar o programa.